Fonte: http://www.msn.com/pt-br/noticias/other/confira-rita-guedes-exibe-corp%C3%A3o-e-desamarra-biqu%C3%ADni-em-praia-no-rio-de-janeiro/ss-BBkaJ73#image=6
Não sou gay, afirma Luan Santana
Luan Santana provoca uma histeria entre o público feminino por onde passa. Apesar disso, o cantor convive com vários boatos sobre a sua orientação sexual e alguns davam conta que o sertanejo teria um caso com Sorocaba, da dupla Fernando e Sorocaba.
Em entrevista a Sérgio Martins, da revista Veja, Luan negou que seja gay e qualquer relacionamento amoroso com Sorocaba.
"Não, não [sou gay]. Sorocaba é uma grande amigo. Ele foi uma pessoa muito importante na minha carreira porque foi ele quem compôs "Meteoro", primeira música minha que bombou no Brasil todo", explicou.
O cantor afirmou que o assédio das fãs chega a atrapalhar sua audição, mas reconhece que todo artista sonha em receber esse retorno do público.
"Já quase fiquei surdo. Aconteceu de em um show não conseguir me escutar, para saber se estava no tom certo. Não conseguia ouvir a banda tocar. Mas todo artista sonha com isso, é uma sensação quando você está no palco e o povo grita, chama o nosso nome, canta a música que você compôs... É inexplicável. Quero mais é que eles gritem sem parar, adoro isso", explicou.
Fonte: http://entretenimento.band.uol.com.br/
Repassado por:
Ciprino Castro
Consultor de Marketing
Samara Felippo se declara para namorado
Samara Felippo se declara para namorado
A atriz assumiu o romance publicamente no início do ano
Samara Felippo usou seu perfil no Instagram para parabenizar o namorado nessa quarta-feira, dia 3.
Com uma foto em preto e branco, a atriz se derreteu pelo humorista Elidio Sanna. "Hoje é dia dele e eu sou só amor", escreveu na legenda da imagem em que aparece beijando o rosto do rapaz.
Os dois começaram a namorar no final de 2014, mas foram flagrados juntos somente em janeiro deste ano em Búzios, na região dos lagos no Rio de Janeiro.
Discretos, eles têm preferido manter o romance longe dos holofotes.
Esse é o primeiro relacionamento público da atriz desde o fim de seu casamento com o jogador de basquete Leandrinho Barbosa, com quem tem duas filhas.
Com uma foto em preto e branco, a atriz se derreteu pelo humorista Elidio Sanna. "Hoje é dia dele e eu sou só amor", escreveu na legenda da imagem em que aparece beijando o rosto do rapaz.
Os dois começaram a namorar no final de 2014, mas foram flagrados juntos somente em janeiro deste ano em Búzios, na região dos lagos no Rio de Janeiro.
Discretos, eles têm preferido manter o romance longe dos holofotes.
Esse é o primeiro relacionamento público da atriz desde o fim de seu casamento com o jogador de basquete Leandrinho Barbosa, com quem tem duas filhas.
Repassado por:
Ciprino Castro
Consultor de Marketing
Há exatos dez anos, em 6 de junho de 2005, a Folha de S.Paulo estampava na manchete a notícia que viria a mudar a história política recente do país: “PT dava mesada de R$ 30 mil a parlamentares, diz Jefferson”.
O delator era Roberto Jefferson, que em entrevista a Renata Lo Prete revelava um esquema montado pelo governo petista para pagar congressistas em troca de apoio.
A acusação destampou a caixa de pandora e deu origem a uma série de investigações que, dez anos depois, torna impossível qualquer resumo de qualquer episódio relacionado em 140 caracteres. Esse é, talvez, o grande desafio de quem aproveita hoje a efeméride para se lembrar de um período tão rico quanto caótico do jornalismo político.
Não havia dia que não abríamos o jornal, qualquer jornal, sem nos deparar, entre os calhamaços de uma cobertura extensa, com ao menos um novo detalhe recém-descoberto da trama. Era um novelo que, quanto mais desembrulhava, mais amarrava. Uma mitologia a respeito da imunidade ética do Partido dos Trabalhados, alçado ao poder três anos antes, começava a ser revista naquele período – e o ocaso resultante da investigação sobre seus principais figurões, como José Dirceu, mudaria os rumos da administração petista.
No vácuo de Dirceu, Dilma Rousseff, então ministra de Minas e Energia, chegaria à Casa Civil, de onde passou a capitanear os principais projetos estruturantes do governo Lula. Foi a assinatura da credencial para concorrer à Presidência em 2010.
Ainda em 2005, os desdobramentos das investigações iniciadas a partir da entrevista-bomba eram uma incógnita. Pouco depois veio a denúncia da Procuradoria Geral da República, em seguida aceita pelo Supremo Tribunal Federal. Em 2012, 25 réus, entre políticos e empresários, foram condenados e 12, absolvidos. Em 2013 começaram a cumprir as penas.
Do “mensalão” à Lava Jato, dois fenômenos, mais ou menos relacionados, chamam a atenção. Um é a perda de protagonismo do jornalismo impresso ao longo dos anos. Em 2005, ano daquela entrevista, os jornais e revistas eram sujeitos ativos da narrativa. Tinham em suas bases jornalistas responsáveis por investigar e cruzar informações inéditas até mesmo para as autoridades policiais. Tanto que o estopim da investigação partira de uma entrevista exclusiva, e não de uma coletiva da Polícia Federal.
Mal sabíamos que esta dianteira começava a ser mitigada naquele mesmo período. O Facebook havia sido criado um ano antes. O Youtube, em 2005. O Twitter, um ano depois. As formas de comunicação mudavam as formas também de pensamento. Protestos passaram a ser acompanhados por câmeras em tempo real e as redes sociais se tornaram plataformas não só de narrativas alternativas, que contrapunham em fatos e documentos a versão oficial noticiada, mas também do contato direto entre personalidades, políticas ou não, e seu eleitorado. É possível imaginar que, acuado diante de denúncias e sob risco de naufragar sozinho, o delator de ontem usasse hoje sua exposição na rede para anunciar a compra ilegal de apoio parlamentar.
Não é (ainda) o que acontece com os delatores recém-saídos do porão da Lava Jato, resultado, em parte, da consciência de que as investigações do “mensalão” dariam em nada. Em parte, não deram: em Minas Gerais, o correlato tucano, que usou o mesmíssimo Marcos Valério para sugar dinheiro de estatal para pagar campanha, até hoje aguarda julgamento.
O outro fenômeno a ser ilustrado é a perda de memória. Em 140 caracteres, poderíamos resumir o mensalão como o esquema de compra de votos para apoio parlamentar que levou à cadeia parte da cúpula do governo Lula. Isso não explica muita coisa. Em outros 140 caracteres, negacionistas dirão que o escândalo foi uma farsa em prol da indignação seletiva que levou um magistrado metido a herói a atropelar a lei para dar uma resposta à sociedade. Outros dirão que foi o começo do fim da impunidade e da mudança fundamental nas relações entre os Poderes e a sociedade.
Nem um nem outro explica por que alguns pivôs do episódio passaram longe da condenação. Num dos episódios até hoje mal explicados da trama, o publicitário Marcos Valério tentou intermediar, com a anuência de José Dirceu, a venda da Telemig Celular, controlada pelo banco Opportunity (de Daniel Dantas) e os fundos de pensão, à Portugal Telecom. A venda da forma imaginada, mostrou reportagem de 2011 da CartaCapital, levaria os fundos a perdas consideráveis, renderia bilhões a Dantas e alguns milhões aos cofres petistas, que se aproveitavam da guerra comercial na telefonia para tentar extrair dinheiro do banqueiro.
As apurações deste inquérito, nunca se soube exatamente o porquê, foram ignoradas durante o julgamento do “mensalão”.
Este e outros pontos em aberto torna difícil qualquer epílogo da trama, sobretudo quando lembramos que as rampas do Planalto (e outros palácios) ainda são pavimentadas por campanhas políticas caríssimas que servem como porta de entrada a outros e tantos esquemas de financiamento e distribuição ilegal de recursos. O “mensalão” revelou as almas à venda do chamado Caixa 2. A Lava Jato, as almas do Caixa 1.
O epílogo fica a cargo de Roberto Jefferson, em entrevista à mesma Folha de S.Paulo, dez anos depois: “O Brasil não tem financiamento privado. O financiamento é público de segunda linha, mas é. Quem financia campanha no Brasil são as empresas que têm grandes contratos com BNDES, Banco do Brasil, Petrobras. Eu acho uma graça isso: ‘Temos que acabar com o financiamento privado’. Não tem financiamento privado, é estatal. Os empreiteiros não são privados, são braços das estatais. É aí que está o caixa de toda eleição”.
fonte:https://br.noticias.yahoo.com/blogs/matheus-pichonelli/o-mensalao-dez-anos-depois-121312130.html
*Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil (Arquivo)
O mensalão, dez anos depois
Há exatos dez anos, em 6 de junho de 2005, a Folha de S.Paulo estampava na manchete a notícia que viria a mudar a história política recente do país: “PT dava mesada de R$ 30 mil a parlamentares, diz Jefferson”.
O delator era Roberto Jefferson, que em entrevista a Renata Lo Prete revelava um esquema montado pelo governo petista para pagar congressistas em troca de apoio.
A acusação destampou a caixa de pandora e deu origem a uma série de investigações que, dez anos depois, torna impossível qualquer resumo de qualquer episódio relacionado em 140 caracteres. Esse é, talvez, o grande desafio de quem aproveita hoje a efeméride para se lembrar de um período tão rico quanto caótico do jornalismo político.
Não havia dia que não abríamos o jornal, qualquer jornal, sem nos deparar, entre os calhamaços de uma cobertura extensa, com ao menos um novo detalhe recém-descoberto da trama. Era um novelo que, quanto mais desembrulhava, mais amarrava. Uma mitologia a respeito da imunidade ética do Partido dos Trabalhados, alçado ao poder três anos antes, começava a ser revista naquele período – e o ocaso resultante da investigação sobre seus principais figurões, como José Dirceu, mudaria os rumos da administração petista.
No vácuo de Dirceu, Dilma Rousseff, então ministra de Minas e Energia, chegaria à Casa Civil, de onde passou a capitanear os principais projetos estruturantes do governo Lula. Foi a assinatura da credencial para concorrer à Presidência em 2010.
Ainda em 2005, os desdobramentos das investigações iniciadas a partir da entrevista-bomba eram uma incógnita. Pouco depois veio a denúncia da Procuradoria Geral da República, em seguida aceita pelo Supremo Tribunal Federal. Em 2012, 25 réus, entre políticos e empresários, foram condenados e 12, absolvidos. Em 2013 começaram a cumprir as penas.
Do “mensalão” à Lava Jato, dois fenômenos, mais ou menos relacionados, chamam a atenção. Um é a perda de protagonismo do jornalismo impresso ao longo dos anos. Em 2005, ano daquela entrevista, os jornais e revistas eram sujeitos ativos da narrativa. Tinham em suas bases jornalistas responsáveis por investigar e cruzar informações inéditas até mesmo para as autoridades policiais. Tanto que o estopim da investigação partira de uma entrevista exclusiva, e não de uma coletiva da Polícia Federal.
Mal sabíamos que esta dianteira começava a ser mitigada naquele mesmo período. O Facebook havia sido criado um ano antes. O Youtube, em 2005. O Twitter, um ano depois. As formas de comunicação mudavam as formas também de pensamento. Protestos passaram a ser acompanhados por câmeras em tempo real e as redes sociais se tornaram plataformas não só de narrativas alternativas, que contrapunham em fatos e documentos a versão oficial noticiada, mas também do contato direto entre personalidades, políticas ou não, e seu eleitorado. É possível imaginar que, acuado diante de denúncias e sob risco de naufragar sozinho, o delator de ontem usasse hoje sua exposição na rede para anunciar a compra ilegal de apoio parlamentar.
Não é (ainda) o que acontece com os delatores recém-saídos do porão da Lava Jato, resultado, em parte, da consciência de que as investigações do “mensalão” dariam em nada. Em parte, não deram: em Minas Gerais, o correlato tucano, que usou o mesmíssimo Marcos Valério para sugar dinheiro de estatal para pagar campanha, até hoje aguarda julgamento.
O outro fenômeno a ser ilustrado é a perda de memória. Em 140 caracteres, poderíamos resumir o mensalão como o esquema de compra de votos para apoio parlamentar que levou à cadeia parte da cúpula do governo Lula. Isso não explica muita coisa. Em outros 140 caracteres, negacionistas dirão que o escândalo foi uma farsa em prol da indignação seletiva que levou um magistrado metido a herói a atropelar a lei para dar uma resposta à sociedade. Outros dirão que foi o começo do fim da impunidade e da mudança fundamental nas relações entre os Poderes e a sociedade.
Nem um nem outro explica por que alguns pivôs do episódio passaram longe da condenação. Num dos episódios até hoje mal explicados da trama, o publicitário Marcos Valério tentou intermediar, com a anuência de José Dirceu, a venda da Telemig Celular, controlada pelo banco Opportunity (de Daniel Dantas) e os fundos de pensão, à Portugal Telecom. A venda da forma imaginada, mostrou reportagem de 2011 da CartaCapital, levaria os fundos a perdas consideráveis, renderia bilhões a Dantas e alguns milhões aos cofres petistas, que se aproveitavam da guerra comercial na telefonia para tentar extrair dinheiro do banqueiro.
As apurações deste inquérito, nunca se soube exatamente o porquê, foram ignoradas durante o julgamento do “mensalão”.
Este e outros pontos em aberto torna difícil qualquer epílogo da trama, sobretudo quando lembramos que as rampas do Planalto (e outros palácios) ainda são pavimentadas por campanhas políticas caríssimas que servem como porta de entrada a outros e tantos esquemas de financiamento e distribuição ilegal de recursos. O “mensalão” revelou as almas à venda do chamado Caixa 2. A Lava Jato, as almas do Caixa 1.
O epílogo fica a cargo de Roberto Jefferson, em entrevista à mesma Folha de S.Paulo, dez anos depois: “O Brasil não tem financiamento privado. O financiamento é público de segunda linha, mas é. Quem financia campanha no Brasil são as empresas que têm grandes contratos com BNDES, Banco do Brasil, Petrobras. Eu acho uma graça isso: ‘Temos que acabar com o financiamento privado’. Não tem financiamento privado, é estatal. Os empreiteiros não são privados, são braços das estatais. É aí que está o caixa de toda eleição”.
fonte:https://br.noticias.yahoo.com/blogs/matheus-pichonelli/o-mensalao-dez-anos-depois-121312130.html
*Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil (Arquivo)
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